16 novembro, 2008

Eu...Poeta


Eu PoetaNa minha alma de poeta, há um rio desaguando,
me afogando em reflexões, versos e rimas.

E eu bebo dessa fonte inesgotável, nessa sede
insaciável. Embriago-me, entorpecendo os sentidos.
Escrava desse vício às vezes incompreendido pelos
que se dizem puros. Se são versos impuros, ainda
não sei. Mas são... Divinamente meus.

Faço catarse de símbolos indecifráveis,
Dos meus Códigos internos,
Torno viáveis meus desejos vãos e loucos e
aos poucos perco o medo e mergulho.

Mergulho em mim mesma, arrancando
dos meus segredos o véu.
Quantas vezes mergulho no inferno
para de lá, alçar o céu.

Me reinvento, ou me clono.
É um prazer absoluto
de gozo e de abandono.
É o despertar do meu eu.


Eu poeto, tu poetas, ele poeta.
Quem se afoga nesse rio... É sobrevivente!


>>>Maria Lúcia Bastos<<<







Um comentário:

Unknown disse...

Lindinha, cada verso que leio transporto-me para cada palavra e sinto uma refrescante brisa acariciar meu rosto, porque sinto a verdade.
Beijos,
Raquel