03 abril, 2011

Encanto do Encontro

09 janeiro, 2011

Chamo-me Coragem


Chamo-me coragem.
Coragem pra admitir que não tenho
O dom do esquecimento.
Nem por um só momento,
Por que minha alma vive de lembranças
E morre a cada tempo na esperança
Dessa inútil e atroz saudade...

Chamo-me coragem.
Coragem de admitir erros no
Processo do “deixar-de-amar”.
Por que é preciso já que
partistes pra outras esferas.

Nunca aprendi isso e por razões óbvias,
esisto de deixar e vivo de esperas..

Quero te amar pra sempre,
mesmo morrendo a todo momento,
Nessa vida sem contentamento,
É assim que deve ser.

Ainda me chamo coragem
quando a fragrância do teu cheiro
me invade narina a dentro e para
meu desespero me alimenta
do ar que me obriga a confessar:
Chamo-me coragem por pura covardia
de ter que admitir que ainda
estou viva, e vivo apenas
dessa
quase idolatria,
morrendo de saudade, mas
no rosto - a máscara da felicidade.
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Almas Gêmeas

Alma gêmea de minha alma
Flor de luz de minha vida
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão.


Quando eu errava no mundo
Triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarzinho,
E encheste-me o coração.


Vinhas na benção das flores
Da divina claridade,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor!
És meu tesouro infinito.
Juro-te eterna aliança
Porque sou tua esperança,
Como és todo meu amor!


Alma gêmea de minha alma
Se eu te perder algum dia...
Serei tua eterna agonia,
Da saudade nos seus véus...
Se um dia me abandonares
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores.
Da claridade dos céus.



Minha homenagem a Emanuel neste ano de 2011 que se inicia cujo poema afinal encontrei depois de algum tempo de procura, que está inserido no livro "A Dois Mil Anos", psicografado por Chico Xavier.



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22 junho, 2010

Noites Sem Céu - malú bastos


Deixa-me dizer o quanto dói em mim a tua ausência.
Por um só instante,
por um minuto só.

Reparei que hoje, e só hoje percebi, que não contemplo
o céu ao anoitecer.
Há quanto tempo não percebo as estrelas e sonho nosso sonho de Amor que eu acreditava infinito. Há quanto tempo...

Lembro-me que me inundava de céu, de luar e ficava silenciosa repassando
nossa história de amor e achava “nossa história” a mais bonita que alguém
pudesse viver ou contar.

E era...

Eu me aninhava no teu abraço e acreditava que as noites – a lua – eram realmente
dos que sentiam e viviam um amor como o nosso.
Eu mergulhava no teu olhar e
Eternizava o momento.

Mas a vida... Ah... A vida! Foi tão implacável e mudou
o rumo de nós dois como
o vento “tenta” mudar o rumo dos barcos a vela.
O vento “tenta’, mas a vida... Bem, a vida
reescreve e consuma finais inesperados
para histórias de amor.

E hoje,
que a distancia nos separa tão inutilmente,
Não sei dos teus atalhos,
Mas sei com precisão o
tempo que não respiro estrelas.

Pedi um instante pra falar das minhas noites sem céu e chorar tua
Ausência.

Precisaria uma vida pra falar da Solidão e da Saudade que sinto de ti.

Talvez um dia haja novamente essas noites plenas, cheias de encantamento,

Abarrotadas de abraços e de beijos e bocas recheadas de promessas futuras.

Talvez um dia nos aconcheguemos em abraços ardorosos e finjamos contar estrelas para que nesse silencio usufruamos o prazer de apenas estarmos perto um do outro.

Talvez um dia...



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16 maio, 2010

..Versos Enluarados

Chamei por alguém, reclamei, clamei e
foi então que me dei conta que
o mundo tinha ensurdecido ou
de tanto desamor
teria morrido de tristeza?

Não sei... Pintei a vida de azul,
dei pinceladas cor de prata que
quase refletiu o luar.
Chamei, clamei, reclamei mas
ninguém veio olhar o mundo
novo que eu havia pintado.
O mundo também estaria cego ou
por desilusão teria morrido
de tristeza?

E quando percebi que ninguém viria,
sentei-me a beira da estrada e em total
estado de solidão adentrei meu mundo
azul e raios de luz inundaram minhalma
pra eu não morrer de tristeza.
E foi então que escrevi esses versos
que parecem tristes mas que são
totalmente enluarados!
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22 janeiro, 2010

Ai de Ti


Na telinha a dor dos miseráveis.
A terra gemeu e esmagou os sonhos,
ceifando centenas de vidas.
A terra tremeu e eu, eu tremo agora ante
as cenas de dor e desespero.


Ai de ti Haiti – que Deus se apiede
dos que ainda tem que seguir
tentando apagar a memória.

Ai de ti Haiti!
Não há mais o que fazer...
Só não tente apagar a chama
da Fé, da Esperança, da Aceitação
para o que não se pode explicar.
Repare que a Luz de Deus se acenda todos
os dias,
porque o céu... afinal não tremeu.

Maria Lúcia Bastos


Disfarce



Na minha ânsia de querer-te tanto,
Intenso desejo de te ver por perto,
E o doce engano de amizade pura.

Guardo-te em mim... isto eu sei...é certo.
A chaga viva no meu peito arde,
Ferida atroz que sem fazer alarde
Vai de mansinho consumindo a alma,
Mas que no sorriso, se revela a calma.

Visto o disfarce na minha face nua.
Não serás meu – isto também é certo,
Mas para sempre... eu serei tua.

Maria Lúcia Bastos

15 janeiro, 2010

De sorte que...


“De sorte que vivo buscando olhares
profundos e verdadeiros. Vez ou outra
um olhar me atrai, mas não vinga...
O olhar se trai no raso e revela bem lá
no fundo a sua verdadeira intenção.
Que pena! Por que dá muito trabalho
pesquisar olhares e me desanima a
total perda de tempo.


É... me retomo e
não deixo que se perca a esperança.De sorte que é isso...
Se você me entendeu ... Que sorte!!! Torça por mim!"

Maria Lúcia Bastos

04 janeiro, 2010

rescador





Amanhã



Pela manhã, quando o sol me acordar
vou me deixar na cama, sonolenta e preguiçosa.
Vou me levar a outras paisagens,
Imaginando ser leve como pluma.
Onde eu possa voar e transgredir,
Onde eu possa mentir e me permitir
Inventar que sou o que não sou,
Assim como o pescador, que inventa
lorotas pra encantar ouvidos crentes,
crente que o outro acreditou.
Mas isso, só amanhã. Porque essa
Noite vou sonhar a realidade
que não quero viver.

Maria Lúcia Bastos


Dejavu




Por certo que vivi outras vidas.
Como é certo o dejavu que as
Vezes se confunde com imaginação.
São meias lembranças de meias
Verdades...
Mas sei que existi sob este mesmo luar,
Sentindo a mesma emoção que sinto agora.
A que me reporta tal sentimento?
A uma crucial... Saudade.

Maria Lúcia Bastos


14 outubro, 2009

Pinceladas - Texto Inusitado

Deus do céu!!! Cadê a P...... da ponta da fita durex...
Juro que já tinha levantado a pontinha.
Rolo o rôlo nos dedos e procuro a bendita ponta
transparente. Odeio embrulhar presentes por causa
da maldita ponta de fita adesiva. Tudo bem! Vai demorar um
pouquinho. É só ter paciência que vou achar.
Vou achar, vou achar... Levanto o rolo contra a
luz, a favor da luz e nada... Empenho todo meu
esforço, comprimo o dedo, a unha por toda a circunferência
do rolo e nada.
Putz... Essa fita tá afim de me sacanear, de estragar o meu Natal.

CADÊ A PONTA??? Gritei desesperada!
De repente, não mais que de repente eu sinto na extremidade
do dedo o desnível na fita.Achei! Era ali, justamente naquele lugar.
Cuidadosamente, lentamente, levanto uma beirinha da fita
adesiva e desprendo um centímetro dela. Barulhinho gostoso aquele,
da fita se desprendendo. Como é bom de ouvir aquele barulhinho meu
Deus! Eufórica por ter resolvido meu problema, fui afoita demais.
Minha alegria acabou em um segundo. O rolo infeliz caiu da minha
mão e rolou, rolou, rolou pelo chão da sala. _NÃO, NÃO!!! NÃO
COLA DE NOVO, POR FAVOR...NÃO COLA! Eu gritava desesperada
correndo atrás do miserável rolo. Afinal consegui pegar o desgramado
que foi parar bem depois da linha do trem. É... do trem. Que trem?
É assim que me sinto quando acontece um incidente com um
rolo de fita adesiva, depois que consigo soltar a ponta.O desgraçado
sempre rola e vai parar num lugar de difícil acesso. Esse espreguejado rolou e justamente foi estacionar em baixo do sofá pesado. Aí tem que arrastar o sofá, a gente percebe que em baixo dele está cheio de cutão, e o que é mais trágico:
Volta-se com o sofá pro mesmo lugar porque se tem pressa. Pior ainda:
Na véspera de natal, quando em cima da hora de entregar as
lembrancinhas (presente é coisa de rico) quando ainda estou as
voltas com uma fita adesiva endemoniada. Refeita do acidente de
trem, mais ainda ofegante por arrastar o sofá, limpando a poeira da roupa... da fita... volto aos embrulhos dos presentinhos, segurando o rolo nas mãos, vou direto na beiradinha que havia levantado.. Peito ofegante pelo suspense que me envolveu e tomou todo o meu ser, o que constato me faz soltar um grito de ódio: _ MEU DEUS!, CADÊ A P.............DA PONTA DE FITA DUREX?????????
Meu companheiro da saga “embrulhando lembrancinhas” (meu
finado marido) assistia a tudo e me olhava pasmo, olhos esbugalhados e perguntando __Pra que tudo isso filha? Aliás, ele sempre me perguntava isso. Indignada também perguntei : __ Que qui foi? Tá me olhando assim porque? Você é que é o culpado por não ter comprado aquele negocinho de colocar o rolo e cortar a fita na serrinha (eu não sabia o nome do negocinho - que na verdade era um suporte para fita adesiva)
Você sabe que EU ODEIO ESSA FITA gritei! Agora me diz:_ CADÊ A P......DA PONTA DA FITA DUREX????? Desisti de fazer os embrulhos.
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Nem sei como estou tendo coragem de postar uma besteira dessa, mas encontrei nos meus rascunhos depois dele ( meu finado) ter me dito._Escuta, porque você em vez de fazer poesia não escreve essas besteiras que você fala e faz. Tua ia ficar cheia da grana mulhé! Sem sacanagem, tua mãe te fez e perdeu a forma. Tu é............ (nem vou completar porque não pega bem. E foi o que fiz por volta de 2004. Acabei esquecendo essa "pérola" nos meus guardados. Ficar cheia da grana não vou ficar não, mas acho que ele ( o finado) ia gostar de ler.Bem, é isso.
O me preocupa hoje é lembrar que está chegando o Natal! Eu odeio fita durex !(adesiva)
Obs: Será que existe alguma comunidade de pessoas que odeiam fita adesiva? Vou procurar. Rsrsrsrsrsrsrsr



13 outubro, 2009

Rastros

Pra mim tanto faz ser noite ou ser dia.
Tanto faz mesmo.
Sol e estrelas me confundem.
Quando chove então...
Bem, quando chove sou mais feliz!
Me molho de chuva, coloco meus pés
na lama de propósito e
vou deixando rastros.
Pode ser que assim alguém me encontre.
Pode ser...

6786786786786

12 junho, 2009

Dia dos Namorados

Procuro um namorado mas,
Que seja sorridente, que
Me torne a vida contente,
Alguém que me faça feliz!

Que me sussurre delícias,
Declame alguns poemas,
Nunca me deixe sozinha e
Que me ensine a pousar no
Seu amor, como a borboleta
Na flor.

Que seja suave, gentil mas,
Viril e decidido, experiente,
Sofrido mas,
Não naufragado na dor de
Um amor mal resolvido.

Que ele seja então sincero.
Pelo menos eu espero
Que seja homem de fato.
Não faço questão de contrato,
Mas que tenha muito ardor,
Muito desejo contido no
Peito que vou me aninhar.

E vivo então a sonhar
Com esse amor que almejo,
Mergulhado em meu olhar e
Se afogando nos meus beijos.

Por um amor ando a procura.
Que ele se apresse em chegar ...

Maria Lúcia Bastos

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02 junho, 2009

E por falar na saudade...


Se a saudade bater...Cante.
Não se lamente, não se espante.
E se a saudade apertar... Cante.
Não se abale, até sorria.
Faça da saudade uma
singela melodia.

E se puder, até dance.
Se não der... Bem, se não der...
Chore tudo que tem direito por que:

Saudade foi feita p’ra sentir, pra doer... pra doer...

Saudade existe pra sofrer por ela.

Maria Lúcia Bastos






Dor Doi!


Alguém me roubou de mim .
O exato momento eu não percebi,
Ou talvez tenha esquecido pois
Já faz muito tempo.

O coração não foi, pois
Ainda bate em meu peito.
Arebatou-me o bem mais precioso,
A jóia rara que eu guardava
Com cuidados.
Alguém me roubou a capacidade
de amar mais uma vez.
Sem isso fiquei vazia, de
Alma fria e congelada.
Alguém me levou p’ra
Bem longe de mim.

Sem o poder amar e sem amor,
Te confesso: Eu não sou nada.

Quem me roubou de mim
Se puder me devolva para
Que eu me reencontre de vez.
Estou precisando ser feliz!
Maria Lúcia Bastos

18 março, 2009

Ilha do Governador

Triste de ver é cais deserto de barcos, de gaivotas famintas e
Preguiçosas, roubando peixe fresquinho, enquanto rudes
Pescadores agitam suas redes, arremessando os cascalhos na areia.

Bom de ver são banhistas cercando os barcos, curiosos e admirados
Pelos cardumes em estertores e tentando demonstrar cada um, maior
Conhecimento de suas espécies.

Engraçado de ver: Pescadores contando as histórias fantásticas da
Madrugada em alto mar.

Curioso de ver: a negociata do pescado ali mesmo na areia em balanças
Questionáveis e perguntas como: _ O senhor limpa o peixe?

Bom de lembrar tudo isso. Ruim é a distancia de lá – lá da Ilha do
Governador. Que Saudade meu Deus!
>>>Maria Lúcia Bastos<<<

16 março, 2009

Enigma

“Existe uma curva que preciso fazer, logo ali na frente, bem ali no meio, bem no centro do seio, no vale da montanha dos meus desejos. Uma curva turva, porém menos perigosa que as retas das linhas que traço pra chegar até ela.. Depois da curva há um declive e ele é o que mais me preocupa, pois é escorregadio como ladeira de sobe e desce. Se não me cuidar vou rolar e dar em nada e nada não é verbo pra conjugar. Acendo tochas pra iluminar minha rota. Cedo ou tarde vou chegar no "não sei onde" e rever os meus tesouros escondidos”
>>>Maria Lúcia Bastos<<<

Essas gotas de mel na boca é p’ra língua não se tornar ferina, p’ros meus beijos se tornarem doces e minha voz melodiosa. E quando eu chamar pelo teu nome, soar como delícia e penetrar nos teus ouvidos como carícia e ao ouvir-me, transformar-te n’um “ser” encantado, cujos lábios afinal sussurrarão ao meu ouvido:

P’RA SEMPRE

>>>Maria Lúcia Bastos<<<

12 março, 2009


Ferreira Gullar é, sem dúvida, o maior poeta brasileiro da atualidade.
Ganhador de muitos prêmios e inclusive indicado ao Prêmio Nobel de Literatura, diz que a morte é uma tema permanente em sua poesia.


Em sua breve visita a minha cidade (Maricá) no dia 12 de Março de 2009 - onde aconteceu uma palestra - a felicidade em ser atendida n'uma pose para um flash meu. Valeu Poeta!!! Abaixo, uma poesia de Ferreira Gullar.


"Traduzir-se"

Uma parte de mim é todo mundo:outra parte é ninguém: fundo sem fundo. Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão. Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira. Uma parte de mim almoça e janta:outra parte se espanta. Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente. Uma parte de mim é só vertigem: outra parte,linguagem. Traduzir uma parte na outra parte— que é uma questão de vida ou morte —será arte?

De Na Vertigem do Dia (1975-1980)

Frase da poesis de Ferreira Gullar com a qual me identifico:"Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão."



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22 fevereiro, 2009


Ganhei esse presentinho da Clara Claridade. Adorei!!! Ela esta fazendo montagens em fotos. Cada uma mais linda que a outra. Assim que ela montar seu blog deixo o link ok?

Quando o vento da saudade sopra
na minh’alma, não da outra:
Logo após vem chuva de solidão.

Quanto o vento da solidão sopra
Na minh’alma, não da outra:
Logo após vem chuva de saudade.

Tanto faz...
De um jeito ou de outro,
Inspiro cuidados.
Estou em plena crise
De melancolia.
É... Depois dizem que
"Se ventar não Chove"
***
Maria Lúcia Bastos

12 fevereiro, 2009

Sem Tempo

Ando sem tempo de olhar as horas,
De contar o tempo, de ouvir o vento,
e cheia de contratempos...
Ando com pressa de chegar
Em qualquer lugar que não seja aqui e
Nem mesmo sei onde...

Vivo correndo, mas o tempo voa e
Escoa por entre as pernas no meu caminhar.
Enquanto isso, enquanto o tempo se esvai...
Vou ficando refém dos meus sonhos que nunca
Dormem pra não ter que acordar.

Ando sem tempo... Mas não vou chegar tarde
Seja onde for...
Ainda vai dar tempo de regar minha flor!
>>>Maria Lúcia<<<

Era uma vez uma onça pintada,
Espevitada, malcriada, mas não
Era malvada... Isso não.
Vivia rondando “meus cuidados”.
Sabia que se marcasse bobeira,
Ela rugia, rugia e ai de quem não
Defendia a tempo.

Essa onça pintada era eu em tempos idos.
Tempos esses já bem distantes de mim,
mas que ainda venho tentando
Amansar a agressividade, ser mais cordata,
Menos selvagem e irracional.
Trabalho p'ra caçador e caçadora tenho sido.
Aparar as arestas do orgulho, do egoísmo e
Outras coisitas... Mas isso é outra história.

Confesso que não sou mais onça
Rugindo, rugindo pra amedrontar o mundo e
Também, não mais felina na defensiva.
Mas em nome da vaidade feminina
Continuo pintada graças a Deus,
De blush e baton pra colorir meu sorriso.

>>>Maria Lúcia<<<