09 janeiro, 2011

Chamo-me Coragem


Chamo-me coragem.
Coragem pra admitir que não tenho
O dom do esquecimento.
Nem por um só momento,
Por que minha alma vive de lembranças
E morre a cada tempo na esperança
Dessa inútil e atroz saudade...

Chamo-me coragem.
Coragem de admitir erros no
Processo do “deixar-de-amar”.
Por que é preciso já que
partistes pra outras esferas.

Nunca aprendi isso e por razões óbvias,
esisto de deixar e vivo de esperas..

Quero te amar pra sempre,
mesmo morrendo a todo momento,
Nessa vida sem contentamento,
É assim que deve ser.

Ainda me chamo coragem
quando a fragrância do teu cheiro
me invade narina a dentro e para
meu desespero me alimenta
do ar que me obriga a confessar:
Chamo-me coragem por pura covardia
de ter que admitir que ainda
estou viva, e vivo apenas
dessa
quase idolatria,
morrendo de saudade, mas
no rosto - a máscara da felicidade.
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Almas Gêmeas

Alma gêmea de minha alma
Flor de luz de minha vida
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão.


Quando eu errava no mundo
Triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarzinho,
E encheste-me o coração.


Vinhas na benção das flores
Da divina claridade,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor!
És meu tesouro infinito.
Juro-te eterna aliança
Porque sou tua esperança,
Como és todo meu amor!


Alma gêmea de minha alma
Se eu te perder algum dia...
Serei tua eterna agonia,
Da saudade nos seus véus...
Se um dia me abandonares
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores.
Da claridade dos céus.



Minha homenagem a Emanuel neste ano de 2011 que se inicia cujo poema afinal encontrei depois de algum tempo de procura, que está inserido no livro "A Dois Mil Anos", psicografado por Chico Xavier.



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