30 dezembro, 2008


Quero desejar todos os desejos pra você. Desejos de paz. Que seja toda sua,
ainda que a ansiedade amedronte. Desejo de saúde embora ainda doa essa dor escondida no fundo do peito. Desejo de harmonia que muitos a sua volta
desprezam por não entender o que fazer com a paz.
Te desejo o desejo de Amor. Que seja ele como for: de Ternura aos que
lhe são ternos, de afeição aos que lhe ofertam amizade, de trocas a quem
te busca por interesses vários, incondicional a quem te ama de verdade.
Quero desejar a você, o desejo da Felicidade como quer que a conceba.
Só não quero te ofertar o desejo da Sorte. Ela é inconstante. Às vezes sim, às vezes não. Mas desejo a você, o desejo da Confiança, da Certeza, da Credulidade
no que somos capazes de realizar, conquistar sem esmorecer, com
a Fé que temos em Deus. É isso o que eu quero te dar de presente.
O Desejo de Desejar "sempre" como se fossemos
o próprio desejo. Afinal...O nosso desejo não é uma ordem?

__ Bata e a porta se abrirá, Pede e receberás, Procuras e acharás.
São palavras do Mestre. E as palavras “Dele” nunca voltam vazias.

Feliz 2009 **** Felizes Desejos!!!
Maria Lúcia Bastos



23 dezembro, 2008


É Natal outra vez!
De presente eu quero a presença
de um ausente muito especial, p’ra
cumprir o mesmo ritual de todo Natal:
Comer rabanada dormida.

Como não pode ser, equacionei
meu problema de uma forma simples:
Não fiz rabanada.
Egoísmo? Não. De jeito algum.
Talvez uma forma de superação.
Afinal...
Gosto de café com gotas de adoçante.
Maria Lúcia Bastos
Claro é o teu “me” olhar revelador de um
sentimento de amor com raízes na alma.
Obscura são tuas atitudes de indiferença
e descaso à minha presença.
Claro ainda é o teu olhar, me invadindo
de ternura quando cruza com o meu.
Obscuro sempre é o momento seguinte,
Quando espero, mas teus lábios se resguardam
de me falar do amor que sentes.
Sempre obscura é tua boca
Quando não articula
as palavras e não dizem o que preciso ouvir.
Você tenta enganar, mas seu olhar não mente.
Entre o Claro e o Obscuro decidi ficar
à sombra da dúvida e a eterna
esperança da confissão de amor
que nunca vem. Ou virá? Já nem sei...