23 dezembro, 2008

Claro é o teu “me” olhar revelador de um
sentimento de amor com raízes na alma.
Obscura são tuas atitudes de indiferença
e descaso à minha presença.
Claro ainda é o teu olhar, me invadindo
de ternura quando cruza com o meu.
Obscuro sempre é o momento seguinte,
Quando espero, mas teus lábios se resguardam
de me falar do amor que sentes.
Sempre obscura é tua boca
Quando não articula
as palavras e não dizem o que preciso ouvir.
Você tenta enganar, mas seu olhar não mente.
Entre o Claro e o Obscuro decidi ficar
à sombra da dúvida e a eterna
esperança da confissão de amor
que nunca vem. Ou virá? Já nem sei...


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